9 de julho de 2013

União Estadual dos Estudantes do Rio da Janeiro elege nova presidente

No último fim de semana, nos dias 6 e 7 de julho, foi realizado o 17° Congresso da União Estadual dos Estudantes do Rio de Janeiro (UEE-RJ).

O Congresso aconteceu no Colégio Municipal Liceu Cordolino, no centro da cidade da serra  fluminense, Petrópolis. O encontro estudantil reuniu centenas de estudantes de todas as regiões do estado, que representaram a grande maioria das universidades e faculdades do Rio de Janeiro.

Sob o tema "Nas ruas por mudanças profundas" o encontro estudantil trouxe debates, grupos de discussão, grupos de trabalho, um ato político abordando as recentes mobilizações no país e a necessidade de uma reforma política. Uma passeata também foi realizada pelos estudantes nas ruas do centro histórico de Petrópolis. A participação dos estudantes foi entusiasmada e acalorada em todos os espaços.

O Congresso da UEE-RJ é a instância máxima de deliberação dos estudantes fluminenses, que culmina na eleição da nova diretoria da entidade. Duas chapas foram inscritas para disputarem a eleição para a direção da UEE-RJ. A chapa 2, que foi entitulada "Um movimento estudantil unificado para as mudanças do Brasil", se sagrou vitoriosa com 90% dos votos dos delegados; elegendo aestudante  Tayná Paolino (UJS) presidenta da União Estadual dos Estudantes do Rio de Janeiro pelos próximos 2 anos.

A plenária final aconteceu em um grande clima de unidade e empolgação. Os estudantes bradavam palavras de ordem e conclamavam a unidade do movimento estudantil.

A nova presidenta da UEE-RJ, Tayná Paolino, falou da vitória da unidade e dos desafios da nova gestão da combativa entidade estudantil: "Essa nova gestão da UEE já começou vitoriosa com o campo popular democrático convencido em construir avanços para o povo do estado do Rio de Janeiro, elegendo assim a nova direção com 90%  dos votos. Temos enormes desafios pela frente, como a aprovação  do relatório da CPI das universidades privadas, aprovação do passe livre estudantil estadual e do plano nacional educação que destina 10% do PIB para a educação. Se a marca da última gestão foi tomar as ruas, essa nova gestão tem o desafio de, através da unidade das organizações de base, DCEs e DAs, coletivos de mulheres, de cultura e tantos outros, não tirar os pés das ruas para garantir e aprofundar as mudanças", finalizou a líder estudantil.

Nenhum comentário: